sábado, 2 de junho de 2012

Luíza Afra comemora seus 93 anos com integrantes do Vida Ativa




 No dia 24 de maio  o Programa Vida Ativa comemorou mais uma aniversario de integrantes, e dessa vez um integrante muito especial conhecida como a presidente do vida Ativa,Dona Luiza Afra comemorou seu 93 anos com muita alegria, e saúde. O grupo do núcleo Operário com alunas simpáticas se reuniram e montaram uma festa surpresa com quitutes e um belo bolo para comemorar o aniversario de Luíza . A festa foi realizada na casa de dona Luíza com a presença de seu sobrinho Marcio da Silveira que sempre a motiva a participar da atividades físicas e culturais do Programa.
              Para nos integrantes do programa vida Ativa é uma satisfação ter uma integrante com tanta vivacidade e alegria nos seus 93 anos. Dona Luíza tem uma historia de vida com muitos obstáculos hoje viúva perdeu seus dois filhos e com poucos parentes próximo, não deixa de viver a vida, realiza atividade físicas diariamente como taichi chuan, hidroginástica e ginastica, realiza visita a varias pessoas na Santa Casa de paraíso sempre levando muito amor e afeto aos doentes, em suas atividades domestica ainda sobra tempo para fazer custuras, e colchas, uma vida movimenta mas regrada de saúde, sua alimentação sempre muito rígida, não come nada de frituras, refrigerantes e enlatados, com muita frutas e verduras uma alimentação saudável. Leva uma vida serena e com muita saúde um exemplo na só para os integrantes do Vida Ativa mas para todos aqueles que buscam uma vida saudável e duradoura.
Parabens Luiza sao os votos dos integrantes do Programa Vida Ativa.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Viagem para Peruibe- Sp

Os integrantes do Programa Vida Ativa realiza o seu primeiro passeio de 2012 e já com muita energia e diferencial, pela primeira vez participam de uma excursão para praia, seu destino foi Peruíbe - Sp, onde os integrantes chegaram no sábado (17-03) de manha ja aproveitando o nascer do sol ate o seu se por. Com muita alegria e animação movimentaram a praia que tem fama de tranquila, anoite saíram para um passeio em feiras e restaurantes da cidade, já no domingo inciaram o dia com uma caminhada a beira mar e muitas poses para as fotos de despedidas. Dois dias com muita diversão e proveitosos, era um teste para que novas excursões para praia possa ser organizadas pela equipe do programa, que já no próximo mês terá participação no encontro da melhor idade em São Lourenço nos dias 16 a 20 de abril. 



sexta-feira, 2 de março de 2012

Carnaval do Programa Vida Ativa

Esquenta do Vida Ativa

Entrada para a abertura do carnaval Paraisense
Martinha Nascimento

Comissão de frente



 Madalena e Lucia
Porta bandeira Suzete e Mestre Sala Marcelo

Turma do agito





Comissão de frente


O passeio na avenida com muita simpatia e alegria o Programa Vida Ativa no seu sexto ano de carnaval Paraisense novamente fez bonito, com abadas irreverentes coreografia animada e homenageando os 10 anos do programa na cidade e um casal de porta bandeira e mestre sala com muita simpatia e remelexo, e so contar um pelotão de integrantes animados com mais de 200 componentes puderam reviver marchinhas de antigos carnavais com muita alegria e samba no pé.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Atividade Física e Terceira Idade



A atividade física é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos idosos, promovendo a independência e autonomia nas atividades do cotidiano.
Na atualidade vivemos uma realidade que há muito tempo atrás não se dava conta, o crescimento da população idosa em nosso país, sendo que em meados dos anos 80 a população acima dos 60 anos era de 6,1%, mas com o avanço da expectativa de vida do brasileiro, é previsto que no ano de 2025 a população idosa chegará a 12,2%. 
Com estimativas assim buscam-se formas de auxiliar o aumento da longevidade, com  meios para retardar o processo de envelhecimento, caracterizado por várias transformações progressivas e irreversíveis em função do tempo. Assim como profissionais de Educação Física, atuantes na área da saúde não devemos medir esforços na busca de um envelhecimento bem-sucedido, que pode ser caracterizado por um equilíbrio entre o envelhecimento biológico e psicológico. 
O envelhecimento para muitos é visto como o fim da vida, onde a pessoa idosa não tem mais condições de realizar com firmeza as tarefas que sempre executou, mas pelo contrário, os idosos ainda têm muita vontade de viver, só lhes falta a oportunidade para isso, e através da atividade física essas pessoas podem mostrar ainda que são capazes de muito mais. Por isso,  devemos trabalhar no objetivo de obter um melhor estilo e qualidade de vida aos idosos, e em posse do conhecimento acerca das atividades físicas inserir uma rotina de exercícios para essa população.
Como já foi dito o envelhecimento é marcado por um processo fisiológico irreversível, ou seja, após se iniciar o declínio dos sistemas fisiológicos no corpo não há como obter uma reversão dos mesmos, mas com a atividade física pode-se amenizar a velocidade com que se processam  as modificações nos sistemas.
Com todas essas alterações as pessoas de mais idade sofrem bastante, ocorrendo ainda restrições quanto a sua capacidade de locomoção, o que pode implicar em quedas e dificuldades na realização de atividades da vida diária, levando a total incapacidade funcional.
Dessa forma, é de suma importância  a prática física para que haja uma manutenção efetiva dos sistemas garantindo assim o bem estar e a qualidade de vida do idoso, vindo contribuir para um envelhecimento bem-sucedido e amenizando os efeitos mais severos dessa fase da vida. 
Tem-se como benefício da atividade física a melhora do bem estar geral, a melhora da condição da saúde física e mais importante, a preservação da independência, lembrando que a   atividade física é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos idosos, pois auxilia no controle das mudanças ocorridas pelo processo de envelhecimento, promovendo a independência e autonomia nas atividades do cotidiano.
Assim é importante conscientizar o idoso de que a atividade física é muito importante para seu cotidiano, pois colabora com sua saúde, agindo sobre o envelhecimento, e evitando muitas vezes a sua limitação funcional.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Benefícios da atividade física na melhor idade

       Conforme atesta (SILVA & BARROS, 1998; BARBOSA, 2001), a expectativa
média de vida vem sofrendo um acréscimo. Isto se dá, devido à melhora da
qualidade de vida, que "e a satisfação harmoniosa dos objetivos e desejos de
alguém, além de implicar numa idéia de felicidade, ou seja, a ausência de
aspectos negativos", afirma BERGER & MCINMAN apud BORGUETTI et al.
(2000).
        Assim, para se obter essa qualidade de vida é necessária que haja um
equilíbrio e um bem-estar entre o homem como ser humano, a sociedade em
que vive e as culturas existentes.
Devemos sempre estar cientes de que, "uma velhice tranqüila é o somatório
de tudo quanto beneficie o organismo, como por exemplo, exercícios físicos,
alimentação saudável, espaço para o lazer, bom relacionamento familiar, enfim,
é preciso investir numa melhor qualidade de vida" PIRES et al. (2000, p. 2).
Com isso, este estudo vem buscar a qualidade de vida e a longevidade, pela
atividade física na água - "hidroginástica". Esta modalidade aquática que traz
grandes benefícios, devido ao meio, para uma população muito especial que é
a 3ª idade.
Por outro lado, sabe-se que o processo de envelhecimento é acompanhado
por uma série de alterações fisiológicas ocorridas no organismo (LEITE, 1990;
WEINECK, 1991; SKINNER, 1991; FEDERIGHIL, 1995; FARO JR., LOURENÇO &
BARROS NETO, 1996a; ZOGAIB, BITTAR & BICARRELO, 1996), bem como pelo
surgimento de doenças crônico - degenerativas advindas de hábitos de vida
inadequados (tabagismo, ingestão alimentar incorreta, tipo de atividades
laboral, ausência de atividade física regular, etc.).
Em virtude desses aspectos, acredita-se que a participação do idoso em
programas de exercício físico regular poderá influenciar no processo de
envelhecimento, com impacto sobre a qualidade e expectativa de vida,
melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal e um
efeito benéfico no controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes,
enfermidades cardíacas, hipertensão, arteriosclerose, varizes, enfermidades
respiratórias, artrose, distúrbios mentais, artrite e dor crônica (MATSUDO &
MATSUDO, 1992; SHEPHARD, 1991).
          Afirmam (BARBOSA, 2001; SILVA & BARROS, 1996 e BONACHELA, 1994)
que, a hidroginástica protelará o processo de envelhecimento e trará benefícios
anatomo-fisiológicos, cognitivos e sócio-afetivos aos idosos, tornando-os mais
sadios (ausência de doenças), independentes, sociáveis e eficientes,
proporcionando-lhes uma melhor qualidade de vida.
Por esses motivos, diversos estudos nessa área têm procurado descrever os
benefícios, dificuldades e peculiaridades do condicionamento físico, visando
prevenir e atenuar o declínio funcional decorrente do processo de
envelhecimento (LEITE, 1990; YAZBEK & BATIATELLA, 1994; ACSM, 1994;
FEDERIGHI, 1995; MATSUDO & MATSUDO, 1993); outros trabalhos analisaram
o risco à saúde decorrente da participação do idoso em programas de
exercícios (WEINECK, 1991), ou os critérios mínimos de aptidão
cardiorrespiratória e motora para sustentar o programa sem risco à saúde
(LEITE, 1990). O treinamento esportivo para os idosos, não como campo de
realização de altas performances, mas como meio para manutenção e alcance
da saúde, tem sido estudada por APELL & MOTA (1991); outros trabalhos
procuraram enfocar a capacidade de desempenho ou treinamento do idoso
verificando os declínios funcionais e comparando-os aos de outros indivíduos
(atletas, sedentários, pessoas jovens, etc.) (SKINNER, 1991; WEINECK, 1991).
De acordo com PIRES et al. (2002), com o declínio gradual das aptidões
físicas, o impacto do envelhecimento e das doenças, o idosos tende a ir
alterando seus hábitos de vida e rotinas diárias por atividades e formas de
ocupação pouco ativas. Os efeitos associados à inatividade e a má
adaptabilidade são muito sérios. Podem acarretar numa redução no
desempenho sérios, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de
reação e de coordenação, gerando processos de auto-desvalorização, apatia,
insegurança, perda da motivação, isolamento social e a solidão.
Assim, segundo (PIRES et al., 2002; BARBOSA, 2001; BONACHELA, 1994;
KRASEVEC & GRIMES; POWERS & HOWLEY, 2000; SILVA & BARROS, 1996) as
capacidades físicas, as modificações anatomo-fisiológicas, as alterações psicossociais
e cognitivas, são regredidas ao decorrer do processo de
envelhecimento, bem como:
• Capacidades Físicas - há uma diminuição de: coordenação motora
grossa e fina, habilidades, equilíbrio, esquema corporal, visão e
audição;
• Modificações Anatomo-fisiológicas - hipotrofia cerebral e muscular,
diminuição da elasticidade vascular e muscular, concentração de tecido
adiposo, tendência à perda de cálcio pelos ossos, desvios de coluna,
redução da mobilidade articular, altura, densidade óssea, volume
respiratório, resistência cardio-pulmonar, freqüência cardíaca máxima,
débito cardíaco, consumo máximo de oxigênio e mecanismos de
adaptação (hermodinâmicos, termorreguladores,imunitários e
hidratação), insuficiência cardíaca;
• Função Cognitiva - é expressa pela velocidade de processamento das
informações, assim influenciadas pela quantidade de motivação e
estimulação. Com isso, só sofrerá negativas se não for estimulada.
• Alterações Psicossociais - ocorre, a diminuição da sociabilidade, a
depressão, mudanças no controle emocional, isolamento social e baixa
auto-estima, ocasionadas pela aposentadoria, pela dificuldade auditiva,
visual e motora, pela síndrome do ninho vazio (saída dos filhos, de
casa), pela impotência sexual, entre outras.
Além do mais, essas alterações podem ocasionar várias patologias físicas e
psíquicas. Cabe a nós, educador físico, usarmos da nossa profissão, como um
dos meios de minimizar e prevenir estas, tornando-os indivíduos/idosos mais
saudáveis, mais aptos, bem dispostos, independentes, reintegrados, com
melhores condições de vida, valorizando-se e sendo valorizado.
PIRES et al. (2002) consideram que, a velhice sempre é vista como um
período de decadência física e mental. É um conceito equivocado, pois muitos
cidadãos que chegam aos 65 anos, já que esta é a idade oficializada pela
Organização das Nações Unidas, como limite entre fase adulta e velhice, ainda
são completamente independentes e produtivos. Acreditamos na decadência
sim, mas da sociedade que perde, não dando valor ou criando espaços
adequados para as necessidades de nossos velhos. A população idosa, em
nosso país, cresce a cada dia e com ela as dificuldades e as necessidades de
adequar soluções eficientes, junto aos órgãos públicos, com o objetivo de
tornar digna a vida de nossos idosos.
Na elaboração de um programa de exercícios físicos é importante ter o
conhecimento específico sobre a faixa etária em que o indivíduo está inserido e
sobre as modificações que ocorrem neste período, além de considerar também
as peculiaridades individuais. Neste sentido, diversos autores têm procurado
apontar alterações decorrentes do processo de envelhecimento, bem como as
implicações dessas alterações na elaboração e supervisão desses programas.
O envelhecimento é um processo que, do ponto de vista fisiológico, não
ocorre necessariamente em paralelo ao avanço da idade cronológica,
apresentando considerável variação individual; este processo surge
acompanhado por uma série de modificações nos diferentes sistemas do
organismo, seja a nível antropométrico, muscular, cardiovascular, pulmonar,
neural ou de outras funções orgânicas que sofrem efeitos deletérios, além do
declínio das capacidades funcionais e modificações no funcionamento fisiológico
(FARO JR., LOURENÇO & BARROS NETO, 1996a, 1996b; YAZBEK &
BATISTELLA, 1994; MATSUDO & MATSUDO, 1993; SKINNER, 1991;
MCARDLE,, KARTCH & KARTCH, 1986).
O envelhecimento é marcado por um decréscimo das capacidades motoras,
redução da força, flexibilidade, velocidade e dos níveis de VO2 máximo,
dificultando a realização das atividades diárias e a manutenção de um estilo de
vida saudável (MARQUES, 1996). Ocorrem alterações fisiológicas durante o
envelhecimento que podem diminuir a capacidade funcional, comprometendo a
saúde e qualidade de vida do idoso. Essas alterações acontecem: ao nível do
sistema cardiovascular; no sistema respiratório com a diminuição da
capacidade vital, da freqüência e do volume respiratório; no sistema nervoso
central e periférico, onde a reação se torna mais lenta e a velocidade de
condução nervosa declina e; no sistema músculo-esuqelético pelo declínio da
potência muscular, não só pelo avanço da idade mas pela falta de uso e
diminuição da taxa metabólica basal (FARO JR., LOURENÇO & BARROS NETO,
1996c; MATSUDO & MATSUDO, 1992; SKINNER, 1991).
Antes de iniciar qualquer tipo de exercício, considera-se importante que o
idoso seja submetido a uma avaliação médica cuidadosa, constando
preferencialmente de um teste de esforço para prescrição do programa, quanto
a essa recomendação é importante levar em conta alguns critérios que deverão
influenciar a seleção do protocolo e servem, também, para ilustrar algumas das
importantes restrições impostas pelo envelhecimento quanto à realização de
exercícios: a diminuição de VO2 máximo pode requerer que se opte por um
teste de baixa e moderada intensidade e maior duração, isso se deve também
a um maior tempo requerido para que se alcance o stead - stead; usar maior
período de aquecimento e pequenos incrementos nas cargas ou incremento em
intervalos de tempo maior; em função da maior fadigabilidade deve ser
diminuída a duração total do teste; a diminuição dos níveis de equilíbrio e força
indica o uso prioritário da bicicleta (ergômetro); a redução na coordenação
muscular exige, muitas vezes, a realização de mais de um teste que se chegue
a um resultado confiável; outros fatores como o uso de dentaduras, a
diminuição da acuidade visual e auditiva, devem ser também considerados
(MATSUDO & MATSUDO, 1993).
A partir do reconhecimento desses fatores é possível compreender que o
idoso é relativamente mais fraco, mais lento e menos potente; verificando-se
com o avanço da idade uma redução no desempenho que requer regulação do
sistema nervoso, como no caso do equilíbrio e do tempo de reação (SKINNER,
1991).

Bibliografia: Faculdades Integradas Toledo de Araçatuba
Curso de Educação Física
(Brasil)
Sandra Regina da Silva Takahashi
Prof. Ms. Sérgio Tumelero (Orientador)

terça-feira, 10 de janeiro de 2012